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sábado, 27 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Ao cair da tarde...
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Platero
" Platero é pequeno, peludo, suave; tão macio, que dir-se-ia todo de algodão, que não tem ossos. Só os espelhos de azeviche dos seus olhos são duros como dois escaravelhos de cristal negro.
Deixo-o solto, e vai para o prado, e acaricia levemente com o focinho, mal as roçando, as florinhas róseas, azuis celestes e amarelas... Chamo-o docemente: "Platero", e ele vem até mim com um trote curto e alegre que parece rir em não sei que guizalhar ideal...
Come o que lhe dou. Gosta das tangerinas, das uvas moscatéis, dos figos roxos, com sua cristalina gotita de mel...
É terno e mimoso como um menino, com uma menina...; mas forte e seco como de pedra. Quando nele passo, aos Domingos, pelas últimas ruelas da aldeia, os camponeses, vestidos de lavado e vagarosos, param a olhá-lo:
-Tem aço...
Tem aço. Aço e prata de luar, ao mesmo tempo."
Juan Ramón Jiménez in "Platero e Eu"
Deixo-o solto, e vai para o prado, e acaricia levemente com o focinho, mal as roçando, as florinhas róseas, azuis celestes e amarelas... Chamo-o docemente: "Platero", e ele vem até mim com um trote curto e alegre que parece rir em não sei que guizalhar ideal...
Come o que lhe dou. Gosta das tangerinas, das uvas moscatéis, dos figos roxos, com sua cristalina gotita de mel...
É terno e mimoso como um menino, com uma menina...; mas forte e seco como de pedra. Quando nele passo, aos Domingos, pelas últimas ruelas da aldeia, os camponeses, vestidos de lavado e vagarosos, param a olhá-lo:
-Tem aço...
Tem aço. Aço e prata de luar, ao mesmo tempo."
Juan Ramón Jiménez in "Platero e Eu"
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